“Qual o gosto do vento português, minha breve Ceci?” Perguntei. Ela diz que é azul, que é denso, que consegue tocar o gosto de vento com a ponta da língua e com as narinas.
Haja prenda que a compre! Haja par que a prenda! Haja prenda que a conquiste! Haja, mas que aja – acima de tudo. (poema de Fabiana Leite / Tereza)
(Manuel Álvarez Bravo, *Os agachados*, 1934)
"Perceber que não nos esgotamos nas posições que ocupamos é perceber que
existem coisas mais importantes do ...
Eu já esqueci de como se parece o céu na estrada
E as nuvens que disfarçam aquele azul desgasto
E o cheiro de fumaça das queimadas
Enquanto a gente sonha com...
Aos 10 anos, não tinha cavalo, a não ser um cabo de vassoura que arrastava
pelo quintal
mas tinha bodoque e mira.
aos 10 achava que todo mundo era feliz
e ...