a lua pôe em mim
a obrigação de me saber
de dizer meu sonho
o gato tenta me ensinar
a fugir, diz que a palavra
não basta, vem.
é puro afecto,
alma de gente, alma de cão
mas é gato.
a alameda não diz nada
mas me apresenta
um túnel de flores
o cheiro do verde
e o caminho circular
(Ivan Shishkin, *Beira da Floresta*, 1885)
"Porque tinha suas ausências. O rosto se perdia numa tristeza impessoal e
sem rugas. Uma tristeza mais anti...