que paravas abrupto a espera de que eu percebesse
que te desconfiasse a mágoa?
Lembras das situações em que havia meu silêncio incisivo
que tentava não dizer-te
uns suspiros de coisas incapazes de virar nome?
Lembras da desorganização, da falta de jeito
da frieza?
Podes não recordar,
mas agora sinto eu. Agora estaco,
esperando que percebas
meu anseio em voltar
ao momento em que eu estava errada:
o momento do meu silêncio, não do teu.