(*Manuelzão, Personagem de Guimarães Rosa, *1995*, *Márcio Scavone)
“Por si, ele nunca dera uma festa. Talvez mesmo nunca tivesse apreciado uma
festa ...
Pasmado
contendo todos os quases
os sonhos estancados
as palavras correndo pela janela
e chegando à lugar algum
corre
por casas inócuas
nuns passos insossos
através de rimas insólitas
pensamentos invariáveis
e pára
não vai longe
seu limite é curto:
é a pequenez da rua
onde se avoluma
mais um
um qualquer um
de qualquer lugarejo
à beira da estrada
às margens do rio
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